- Olha! O pintinho pia, mas não dá prejuízos não! Quer conferir? É
assim que Claudete Oliveira, 39, desperta a curiosidade de quem passa pela
Felipe Schmidt, uma das ruas mais movimentadas do Centro de Florianópolis.
Claudete trabalha há 10 anos como
autônoma, vendendo roupas, brincos e outros acessórios. Mas, há quatro meses, decidiu
trazer de São Paulo pintinhos de galinha para inovar e atrair novos
compradores, se dedicando exclusivamente a venda de objetos inusitados. – Além dos pintos, vendo ratinhos, massageadores
para cabeça, e agora tenho mais uma novidade: um macaco que vira cambalhota,
disse ela empolgada. Todos eles custam R$5 a unidade.
A Mãe dos Pintinhos, como é
conhecida pelos arredores, vende em média 30 pintos por dia, além dos outros
acessórios. O rendimento diário é de aproximadamente R$200.
– Sempre
passei com pressa por aqui, mas hoje decidi parar e levar um pra casa. Comentou
Sílvia Rodrigues, vendedora de empada, que chegava por ali com uma aparência
cansada.
Claudete é mãe de dois filhos e
mora no bairro Saco dos Limões, Florianópolis. Seus objetivos são alavancar as vendas
com a novidade do “Pintinho” e fazer um curso profissionalizante para microempreendedores.
– Estou guardando dinheiro para me
matricular no SEBRAE, espero já começar no próximo mês, concluiu ela.