terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Desprender-se

                                 

Gosto de ouvir histórias e tê-las para contar. Gesticulo tanto que minhas mãos e o resto do corpo falam por mim. É uma vontade intrínseca de colocar vida nas palavras.

Meu lado afetivo sempre foi inconstante. Hoje me apaixono e tenho saudade. Amanhã já não consigo entender o motivo de tanto entusiasmo. Parece que tudo se aquieta e até as mãos esquecem de gesticular.

Mas, todos os dias, sendo eles mais intensos ou não, sou a favor do amor. Minhas ideias só mudam quando envolve um relacionamento acabado, que já deu o que tinha que dar. Quando se fecha a porta para um novo amor vir, e não se dá a valiosa liberdade para ele ficar. 

Desprender-se de coisas ou pessoas para viver outras coisas é bom e faz um bem danado para o coração.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Feito em Sala



O Blog feito em sala é um projeto feito pelos acadêmicos do curso de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá.
Lá, você encontra matérias, resenhas e entrevistas sobre diversos assuntos. Da sala de aula para web, acesse!

Teatro vira estratégia de empresas para capacitar seus colaboradores 

Um caso de amor, e muitos outros! =)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Velha Senhora


Com saúde de ferro, a velha senhora Ponte Hercílio Luz completará 87 anos de vida em maio deste ano. Com ombros fortes e pernas longas, não há como apreciar sua presença ilustre na Ilha de Florianópolis. Seu brilho próprio ofusca a marca do tempo que leva em suas costas.

Nascida para atuar como caminho mais bonito para ir até a cidade, ela parece chateada por ter a única função de cartão postal.

Triste mesmo parece quando sente rumores que está condenada e que a qualquer momento sua beleza pode desaparecer. O ciúme da velha é grande quando se fala em uma nova ponte.

Os otimistas acreditam que ela terá um final feliz, já os demais vejam a situação dela como uma novela sem fim.
Mas apesar de toda a especulação sobre seu futuro, a velha senhora todos os dias abre aquele sorriso arqueado e a noite volta a brilhar. 

Parênteses: A Ponte Hercílio Luz nasceu em 13 de maio de 1926.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Ousadia na hora de vender!



- Olha! O pintinho pia, mas não dá prejuízos não! Quer conferir? É assim que Claudete Oliveira, 39, desperta a curiosidade de quem passa pela Felipe Schmidt, uma das ruas mais movimentadas do Centro de Florianópolis.

Claudete trabalha há 10 anos como autônoma, vendendo roupas, brincos e outros acessórios. Mas, há quatro meses, decidiu trazer de São Paulo pintinhos de galinha para inovar e atrair novos compradores, se dedicando exclusivamente a venda de objetos inusitados. – Além dos pintos, vendo ratinhos, massageadores para cabeça, e agora tenho mais uma novidade: um macaco que vira cambalhota, disse ela empolgada. Todos eles custam R$5 a unidade. 

A Mãe dos Pintinhos, como é conhecida pelos arredores, vende em média 30 pintos por dia, além dos outros acessórios. O rendimento diário é de aproximadamente R$200.
 – Sempre passei com pressa por aqui, mas hoje decidi parar e levar um pra casa. Comentou Sílvia Rodrigues, vendedora de empada, que chegava por ali com uma aparência cansada.


Claudete é mãe de dois filhos e mora no bairro Saco dos Limões, Florianópolis. Seus objetivos são alavancar as vendas com a novidade do “Pintinho” e fazer um curso profissionalizante para microempreendedores. – Estou guardando dinheiro para me matricular no SEBRAE, espero já começar no próximo mês, concluiu ela.

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Palhaço da Felipe Schmidt


-Oi Mocinho bonito, leva esse cachorrinho fofo pra casa leva! Foi o que ouvi ao passar ao lado de um curioso palhaço na Rua Felipe Schmidt, numa terça-feira ensolarada e agitada no centro de Florianópolis.  Acompanhei a abordagem dele por alguns segundos com as crianças, mães e jovens, e curiosa decidi saber quem era aquele homem de peruca colorida e rosto pintado, que chamava atenção e tirava muitos sorrisos de quem passava.

Há 20 anos, José Rinaldo da Silva, 52, trabalha como palhaço nas ruas de Florianópolis, aniversários e eventos.  O Manezinho da Ilha tem quatro filhos e quatro netos, dos quais com a remuneração variável de seu trabalho, ajuda para o sustento. José casou e sempre morou no centro da cidade.  O Palhaço Piu-Piu, nome que recebeu de sua filha, tem como principal atividade fazer esculturas de balão.  - Esse amarelo que acabei de fazer é um cachorrinho, as crianças adoram. É o que eu faço mais. Disse orgulhoso.

Cada peça de balão custa entre R$1,50 á R$2, dependendo do tamanho. José vende em média 30 balões durante a tarde.  Costuma ir ao centro da cidade duas a três vezes por semana, não tem dia fixo, pois prefere lucrar com os eventos e aniversários que participa. 


A roupa que vestia ganhou de aniversário da sua filha mais velha. E geralmente, é o look que usa para trabalhar. A arte no rosto é ele que faz. – É a parte que mais gosto, de me pintar. Essa ficou boa? Gostasse? . Respondi sorrindo e anotando rapidamente algumas palavras dele.

Já me despedindo daquela conversa descontraída,  agradeci, e a última palavra dele foi: - Sucesso Menina!



2013

Gostaria de desejar tantas coisas, mas nada seria suficiente. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes. E que eles possam te mover a cada minuto, rumo a sua felicidade.

Essas são palavras de Carlos Drummond de Andrade, que resumem o que eu quero pra mim e pra você neste novo ano que inicia.

E que além disso, sejamos livres de preconceitos, que nenhum de nós se esqueça da força que possui e que não nos falte Fé e Amor!

Feliz ano novo! =)


Sons Diferentes

Quem disse que é necessário ter instrumentos caros para aprender ou ensinar música? Com objetos que seriam jogados fora, é possível construir um chocalho ou um tambor e explorar os diferentes sons que eles produzem.Estimule sua criatividade e aproveite para reciclar o lixo. 
Foto: mariza.arteblog.com.br
Foto: mariza.arteblog.com.br
Você sabia que os chocalhos nos pés proporcionam a sonorização do movimento natural e contribuem para a coordenação motora? Imagine dançar Catira (dança do folclore brasileiro) com os chocalhos nos pés?
Para Marcos Muniz, pesquisador na área musical e orientador pedagógico, a música sustentável, que são sons produzidos através de objetos reciclados, estimula a percepção musical, promove a consciência ambiental e também a coletividade, principalmente das crianças.
Por isso, para que você explore a sonoridade de objetos feitos com sucata, vou dar dicas para fazer um chocalho bem maneiro. :)
Materiais:
  • 2 potes de Yakult vazios e limpos
  • Fita adesiva ou durex
  • Grãos para rechear ( feijão, arroz, milho, sementes)
  • Durex colorido para enfeitar

Foto: instrumentosmusicais.ning.com

Modos de fazer:
  • Recheie um pote com os grãos até a metade.
  • Tampe-o com o outro pote vazio, juntando boca com boca. Passe fita adesiva ou durex ao redor das bocas para prender bem.
  • Enfeite com o durex colorido.

 Interessante Saber!
Cada tipo de grão produz um som diferente, por exemplo: o feijão tem um som mais grave e o arroz tem um som agudo.
Fonte de pesquisa:
Revista EL – Guia Prático para Professores de Educação Infantil – Editora Oceano.